199 resultados encontrados com uma busca vazia
- Recrutamento preditivo: como a automação ‘antecipa’ o match ideal entre vaga e candidato
Encontrar o candidato certo, no momento certo, é um dos grandes desafios de qualquer empresa. E não é à toa: processos seletivos longos, custos de contratação e o risco de turnover precoce impactam diretamente os resultados do negócio. Mas e se fosse possível antecipar o match ideal antes mesmo da entrevista? Essa é a proposta do recrutamento preditivo , um modelo de seleção que utiliza dados, automação e inteligência artificial para tornar a busca por talentos mais assertiva e eficiente. O que é recrutamento preditivo? Como o próprio nome sugere, o recrutamento preditivo é uma abordagem que combina análise de dados, algoritmos e ferramentas automatizadas para identificar candidatos com maior potencial de sucesso em determinada vaga . Isso significa olhar além do currículo, avaliando padrões, comportamentos, histórico de performance e até aspectos culturais para prever quem tem mais chances de se destacar na empresa. Em outras palavras, é usar a tecnologia para sair do achismo e tomar decisões baseadas em dados reais . Como a automação potencializa o recrutamento preditivo? A automação tem um papel essencial nesse processo. Por meio dela, é possível: Analisar grandes volumes de currículos e perfis em tempo recorde ; Cruzar dados de diferentes fontes (histórico de entrevistas, avaliações internas, performance de ex-colaboradores); Gerar rankings automáticos de candidatos , baseados em critérios objetivos e personalizados; Eliminar vieses inconscientes , ao padronizar os critérios de avaliação; Identificar padrões de sucesso em contratações anteriores e replicá-los em novos processos. Com isso, o RH ganha tempo, eficiência e uma base sólida para conduzir as etapas seguintes — como entrevistas e dinâmicas — de forma mais estratégica. Dados preditivos: quais informações fazem a diferença? O sucesso do recrutamento preditivo depende diretamente da qualidade e da diversidade dos dados analisados. Entre as informações que mais contribuem para um processo assertivo estão: ● Histórico de experiências profissionais e tempo médio em cada empresa; ● Soft skills e habilidades comportamentais , extraídas de avaliações ou entrevistas anteriores; ● Resultados de processos seletivos anteriores , incluindo avaliações técnicas e comportamentais; ● Fit cultural , medido por ferramentas específicas ou baseado em cruzamento de dados internos; ● Padrões de desempenho de colaboradores já contratados , que ajudam a definir o perfil ideal para cada função. Quanto mais integrada for a análise desses dados, maior será a precisão na identificação do candidato ideal. + Leia também — Análise de dados: como ela pode te ajudar no processo de recrutamento e seleção Recrutamento preditivo e experiência do candidato: qual a relação? Muitas vezes, associamos automação à perda de personalização. Mas, no recrutamento preditivo, ocorre justamente o contrário. Com processos mais bem direcionados e etapas otimizadas, o candidato passa por uma experiência mais fluida, com menos burocracia e mais transparência. Além disso, ao evitar processos longos e repetitivos, a empresa demonstra respeito pelo tempo e pelas expectativas do profissional, reforçando sua marca empregadora e aumentando as chances de atrair os melhores talentos. Exemplos reais de empresas que já usam recrutamento preditivo ● Unilever automatizou parte dos seus processos seletivos e passou a utilizar algoritmos preditivos para avaliar candidatos em larga escala, reduzindo tempo e custos sem comprometer a qualidade das contratações. ● IBM utiliza inteligência artificial para analisar perfis e prever aderência cultural e comportamental, otimizando suas contratações globais. Esses exemplos mostram que o recrutamento preditivo já é uma realidade — e um diferencial competitivo para quem busca eficiência e assertividade na contratação. O recrutamento preditivo no RH estratégico Ao adotar o recrutamento preditivo, o RH deixa de ser apenas um executor de processos para atuar como um verdadeiro parceiro estratégico. Isso porque, com dados em mãos e análises preditivas bem estruturadas, o RH pode: ● Antecipar demandas de contratação; ● Reduzir custos e tempo de processos seletivos; ● Minimizar riscos de turnover; ● Reforçar o employer branding ao oferecer uma experiência mais positiva para o candidato. A automação, nesse contexto, não substitui o olhar humano — mas fortalece a tomada de decisão e otimiza cada etapa do recrutamento. Como começar a aplicar o recrutamento preditivo na sua empresa? O primeiro passo é avaliar o quanto seus processos seletivos já são orientados por dados. Depois, vale seguir alguns passos fundamentais: ● Mapear os dados disponíveis e as fontes relevantes; ● Escolher ferramentas que integrem análise preditiva ao seu ATS ou sistema de RH; ● Estabelecer indicadores de sucesso e acompanhar os resultados; ● Investir em formação da equipe para análise de dados e uso das ferramentas; ● Ajustar o processo continuamente, com base em dados reais e feedbacks obtidos. O mais importante é entender que o recrutamento preditivo é um processo evolutivo, e quanto mais a empresa investe na coleta e análise de dados, mais precisas serão as decisões futuras. Pronto para tornar seus processos seletivos mais inteligentes? Com o Quickin , sua empresa ganha eficiência, assertividade e inteligência na busca pelos melhores talentos. Agende uma demonstração gratuita e descubra como nossas soluções podem potencializar seus processos e levar o recrutamento preditivo para o dia a dia do seu RH.
- Automação no onboarding: acelerando a integração de novos talentos
O primeiro dia em uma nova empresa diz muito sobre como será a jornada do colaborador. E é nesse momento que começam a se formar as percepções sobre a cultura, o clima e a organização dos processos internos. Por isso, o onboarding , mais do que um conjunto de tarefas administrativas, é uma etapa essencial para garantir o engajamento, a produtividade e a retenção dos novos talentos. E quando esse processo é automatizado, os ganhos vão muito além da eficiência operacional. Por que o onboarding é tão estratégico para as empresas? O onboarding tem um papel determinante na forma como o colaborador se conecta com a empresa desde o primeiro dia. Um processo bem estruturado ajuda a: ● Reduzir o tempo de adaptação; ● Aumentar o engajamento e a motivação; ● Prevenir erros e retrabalho; ● Melhorar a percepção sobre a empresa e a experiência do colaborador; ● Contribuir para a retenção no longo prazo. Por outro lado, quando o onboarding é tratado como uma mera formalidade, o impacto pode ser negativo — gerando insegurança, desmotivação e, muitas vezes, acelerando o turnover . É justamente para evitar esse tipo de cenário que a automação se apresenta como uma aliada poderosa do RH. Como a automação transforma o processo de onboarding? Automatizar o onboarding significa padronizar etapas, simplificar processos e oferecer uma experiência mais fluida e consistente desde o primeiro contato do colaborador com a empresa. Entre as ações que podem ser automatizadas estão: ● Envio de documentos e contratos digitais ; ● Integração com sistemas internos , como folha de pagamento, gestão de benefícios e acesso a plataformas corporativas; ● Disparo automático de e-mails de boas-vindas e orientações iniciais; ● Agendamento automático de treinamentos e reuniões de integração ; ● Checklists interativos para acompanhamento do progresso do onboarding. Além de garantir que todas as etapas sejam cumpridas, a automação libera o RH das tarefas repetitivas, permitindo que o foco esteja na gestão da experiência e no acompanhamento próximo dos novos talentos . O impacto da automação no engajamento e na retenção de talentos Mais do que eficiência, a automação do onboarding tem um papel direto na criação de vínculos duradouros entre o colaborador e a empresa. Pesquisas mostram que profissionais que passam por um onboarding estruturado têm até 69% mais chance de permanecer na empresa por pelo menos três anos . Isso acontece porque uma integração bem feita reforça o sentimento de pertencimento e aumenta a confiança do colaborador na organização e em sua liderança. A automação potencializa esse resultado ao garantir um processo organizado, sem falhas de comunicação ou informações desencontradas, pontos que fazem toda a diferença para quem está começando em um novo ambiente. Com um onboarding eficiente e bem estruturado, o RH não apenas melhora a experiência inicial do colaborador, mas também fortalece sua estratégia de retenção de talentos no longo prazo. Como o RH estratégico se beneficia da automação? Embora a automação otimize diversas etapas, ela não substitui o contato humano. Pelo contrário: ao eliminar tarefas operacionais, o RH ganha mais tempo para focar no que realmente importa — o relacionamento, a escuta ativa e o apoio personalizado ao colaborador. Com isso, o onboarding automatizado se torna parte de uma estratégia maior, que posiciona o RH como parceiro das lideranças e das equipes. Além disso, os dados gerados durante o processo automatizado ajudam a empresa a monitorar resultados, identificar oportunidades de melhoria e ajustar processos continuamente . Quais empresas já estão colhendo os resultados da automação? Diversas organizações, em diferentes setores, já adotaram a automação do onboarding e colhem resultados expressivos: ● No Japão , a Hitachi automatizou processos de integração e reduziu em até 40% o tempo necessário para concluir o onboarding, além de aumentar a satisfação dos novos contratados. ● Nos EUA , a Texans Credit Union percebeu ganhos em agilidade e melhora significativa na percepção de acolhimento após implementar plataformas automatizadas. ● No Brasil , a B2W Digital (atual Americanas S.A.) utiliza fluxos automatizados para escalar o processo de integração, especialmente em períodos de contratação em massa. Esses exemplos mostram que a automação no onboarding é viável para empresas de diferentes portes e segmentos — e, quando bem planejada, gera impacto positivo tanto na experiência do colaborador como na operação do RH. Como implementar um onboarding automatizado e eficiente? Para automatizar o onboarding de forma inteligente, é importante seguir algumas etapas: Mapear o processo atual e identificar pontos críticos; Definir quais tarefas podem (e devem) ser automatizadas; Escolher ferramentas que integrem com os sistemas já utilizados pela empresa; Testar, ajustar e evoluir o processo continuamente; Ouvir o feedback dos colaboradores recém-integrados para aprimorar a experiência. Vale lembrar, inclusive, que a automação não é um fim em si mesma, mas um meio para tornar o processo mais estruturado, eficiente e conectado aos objetivos da empresa e à cultura organizacional . Conclusão O onboarding automatizado não serve apenas para ganhar tempo ou facilitar processos internos. Ele é uma peça estratégica dentro de um RH moderno, que busca aliar eficiência operacional a uma gestão de pessoas mais humana e próxima. Quando bem implementada, a automação acelera a integração, fortalece a relação com o colaborador e contribui para a construção de um ambiente organizacional mais engajado e produtivo. Quer transformar o onboarding na sua empresa? Com o Quickin , você automatiza processos, melhora a experiência do colaborador e garante um onboarding ágil, eficiente e conectado à cultura da sua empresa. Fale com a gente e descubra como tornar a integração de novos talentos muito mais estratégica.
- Employer Branding 4.0: unindo automação e cultura organizacional
Já parou para pensar em como a marca empregadora da sua empresa está sendo percebida hoje? Quando a tecnologia e o propósito caminham lado a lado no mercado de trabalho, construir um employer branding sólido deixa de ser um mero diferencial e passa a ser uma necessidade. E se até pouco tempo esse esforço se concentrava em ações de marketing isoladas ou mesmo campanhas institucionais, o cenário atual pede algo maior: uma estratégia integrada, que una automação e cultura organizacional para entregar uma experiência consistente e humana, do processo seletivo à jornada como colaborador. Mas afinal, como estruturar o novo employer branding? Confira a seguir. O que é o Employer Branding 4.0? A versão 4.0 representa a evolução do conceito tradicional da marca empregadora, mas agora com uma diferença no foco: a tecnologia passa a ser utilizada como aliada da cultura organizacional, criando experiências mais ágeis, personalizadas e coerentes com o discurso da empresa. Ou seja: não basta parecer uma boa empresa para se trabalhar — é preciso ser. E mais do que isso: é preciso mostrar isso de forma transparente, eficiente e escalável, utilizando as ferramentas certas para garantir que a cultura seja vivida (e percebida) em todos os pontos de contato. Onde entra a automação? A automação permite padronizar e otimizar processos, como o envio de feedbacks durante o recrutamento, comunicações internas, onboarding e avaliações de desempenho. Tudo isso sem abrir mão do toque humano; pelo contrário: ao tirar o peso das tarefas operacionais, o RH ganha mais tempo para atuar de forma estratégica. Um bom exemplo está no uso de ferramentas de R&S automatizadas, que ajudam a identificar candidatos com maior aderência ao perfil da vaga e da empresa, sem deixar de lado aspectos como diversidade e fit cultural. Além disso, chatbots integrados a plataformas de carreira tornam a experiência mais fluida para o candidato, reforçando a imagem de uma empresa moderna, eficiente e centrada em pessoas. Cultura organizacional como base de tudo De nada adianta automatizar processos se a cultura da empresa não estiver clara e bem definida. O Employer Branding 4.0 parte do princípio de que a cultura é o alicerce da marca empregadora, e deve ser comunicada e vivida em todos os canais — inclusive nos processos automatizados. Por isso, as ferramentas adotadas devem refletir os valores da empresa. Se a marca valoriza a autonomia, por exemplo, o processo seletivo não pode ser engessado. Se preza pela inclusão, a linguagem e a experiência nos canais automatizados devem ser acessíveis e acolhedoras. Automatizar não é robotizar, mas criar coerência e escala para o que já existe na essência da organização. Benefícios de alinhar automação e cultura Quando bem implementado, o Employer Branding 4.0 traz ganhos concretos para a empresa, como: ● Atração de talentos mais alinhados à cultura da organização; ● Redução de tempo nos processos de recrutamento e onboarding; ● Melhoria na experiência do candidato e do colaborador; ● Aumento do engajamento e da retenção; ● Reforço da reputação da marca no mercado. E mais: ajuda a transformar o RH em um parceiro estratégico do negócio, com dados, processos eficientes e uma comunicação mais integrada. Por onde começar? Integrar automação e cultura na estratégia de employer branding exige planejamento e consistência. Algumas ações práticas incluem: 1. Mapear os principais pontos de contato com o candidato e colaborador; 2. Identificar onde a automação pode melhorar a experiência sem eliminar o fator humano; 3. Usar ferramentas que permitam personalizar a jornada, mesmo em escala; 4. Reforçar os valores da cultura organizacional em todos os processos e mensagens; 5. Medir resultados com base em indicadores como NPS do candidato, taxa de turnover e tempo médio de contratação. A tecnologia é um meio — não um fim. O que realmente fortalece uma marca empregadora é a forma como a empresa traduz sua cultura em ações concretas e consistentes. Quer transformar o employer branding da sua empresa em um diferencial competitivo de verdade? Com o apoio das ferramentas certas, é possível automatizar processos sem perder a autenticidade da sua cultura — e nós podemos te ajudar nessa jornada. Conheça as soluções do Quickin para otimizar o recrutamento e fortalecer a sua marca empregadora.
- Dashboards estratégicos: como utilizar dados para otimizar os processos do RH
Já imaginou poder ter uma visão clara e em tempo real de tudo o que acontece no RH da sua empresa? Contratações, turnover, absenteísmo, tempo de recrutamento, desempenho de equipes… Todos esses dados impactam diretamente o negócio. Mas, para gerar valor de verdade, eles precisam estar organizados, acessíveis e prontos para análise. É exatamente neste ponto que entram os dashboards estratégicos , ferramentas que ajudam o RH a tomar decisões mais rápidas, eficientes e alinhadas aos objetivos da empresa. O que é um dashboard estratégico de RH? Quando falamos em dashboards estratégicos, tratamos de uma plataforma — ou ecossistema — visual que reúne os principais indicadores de performance ( KPIs ) e permite acompanhar dados essenciais de forma clara e dinâmica. No RH, isso significa ter em mãos informações como: ● Tempo médio de contratação; ● Taxa de turnover e retenção; ● Absenteísmo e presença; ● Custo por contratação; ● Engajamento e satisfação dos times. Assim, mais do que centralizar dados, o dashboard permite cruzar informações e gerar insights em tempo real , ajudando o RH a atuar de forma mais estratégica — e menos operacional. Por que os dashboards se tornaram essenciais para o RH? Não é de hoje que o RH deixou de ser um mero setor administrativo para se tornar uma área-chave na estratégia das empresas. E, como toda área estratégica, precisa se apoiar em dados concretos para tomar decisões. Com dashboards bem estruturados, é possível: ● Identificar gargalos nos processos seletivos; ● Antecipar riscos de turnover; ● Monitorar o clima organizacional e o engajamento; ● Acompanhar o sucesso das ações de desenvolvimento e capacitação; ● Apoiar o planejamento de novos projetos e ações. Além disso, ao automatizar a coleta e visualização de dados por meio de um data-driven , por exemplo, o RH ganha tempo para atuar onde realmente importa: na gestão de pessoas e no suporte às lideranças . Quais áreas do RH podem ser potencializadas com dashboards? Os dashboards estratégicos não precisam — nem devem — ficar restritos ao recrutamento ou à gestão de pessoas. Eles podem ser usados em diferentes frentes do RH, como: ● Desenvolvimento e treinamento : acompanhar a participação dos colaboradores em programas de capacitação e medir o impacto dessas ações no desempenho das equipes. ● Gestão de benefícios : monitorar o uso de benefícios corporativos, custos e adesão dos colaboradores. ● Compliance e segurança : acompanhar o cumprimento de políticas internas, metas de diversidade e inclusão, além de mapear riscos trabalhistas. ● Gestão de desempenho : consolidar avaliações de performance e facilitar a análise comparativa entre períodos ou equipes. Com dashboards bem estruturados, o RH amplia sua capacidade de atuação e se posiciona como um verdadeiro parceiro de negócio, oferecendo informações estratégicas para todas as áreas da empresa. Como implementar dashboards estratégicos no RH? Mas afinal, como incluir um dashboard eficiente e que gere resultados no dia a dia da organização? Primeiro, é importante seguir alguns passos: ● Defina os indicadores-chave (KPIs) : quais dados são realmente relevantes para a sua estratégia? ● Escolha ferramentas que integrem com seus sistemas atuais : plataformas de BI ou softwares de RH que ofereçam integração e visualização intuitiva. ● Personalize os dashboards conforme o público : os dados mostrados para o time de RH podem ser diferentes dos apresentados para a diretoria, por exemplo. ● Estabeleça uma rotina de análise e ação : não adianta ter dados atualizados se eles não forem usados na tomada de decisão. O futuro dos dashboards no RH Os dashboards tendem a evoluir para ferramentas preditivas, capazes de antecipar cenários e apoiar decisões futuras. Com o apoio de analytics e inteligência artificial, já é possível projetar tendências de turnover, identificar padrões de comportamento e até prever a necessidade de novas contratações antes que elas surjam. Isso significa que, em vez de atuar apenas de forma reativa, o RH passa a ter um papel ainda mais estratégico, contribuindo ativamente para o crescimento da empresa. Dashboards não são apenas números — são direcionadores de ação Vale lembrar que um bom dashboard não serve apenas para ilustrar resultados. Ele precisa apoiar o RH a agir de forma rápida e estratégica , ajustando processos, propondo mudanças e acompanhando os impactos das ações. Por isso, mais do que uma ferramenta de monitoramento, o dashboard se torna um verdadeiro aliado do RH na construção de uma gestão mais eficiente, transparente e orientada a resultados. Quer tornar a gestão de pessoas mais estratégica na sua empresa? Com o Quickin, você pode integrar seus dados, automatizar processos e transformar a rotina do RH com insights em tempo real. Conheça nossas soluções para levar mais eficiência e inteligência para a sua gestão de talentos.
- Gestão de mudanças: 5 metodologias que facilitam transformações na empresa
Uma verdade difícil de ignorar no mundo dos negócios: toda empresa precisa mudar para evoluir. Seja por conta da adoção de novas tecnologias, seja por mudanças de processos internos ou reestruturações estratégicas, a transformação faz parte da rotina corporativa. O desafio, no entanto, está em conduzir essas mudanças de forma eficiente, estruturada e humana. É nesse cenário que entra a gestão de mudanças , uma área cada vez mais relevante para garantir que as transições organizacionais aconteçam com o menor impacto possível — e com o máximo de engajamento dos funcionários . A seguir, separamos 5 metodologias que podem ajudar a sua empresa a encarar os períodos de mudança de forma estruturada, com foco em resultado e bem-estar coletivo. O que é gestão de mudanças? Como o próprio termo sugere, a gestão de mudanças consiste em um conjunto de práticas, processos e estratégias que ajudam uma empresa a lidar com transformações internas. O objetivo, nesse caso, é garantir que as mudanças sejam implementadas de forma planejada, com clareza de propósito , comunicação efetiva e adaptação dos times ao novo cenário . Na prática, a gestão de mudanças atua para: ● Minimizar resistências e inseguranças; ● Engajar lideranças e colaboradores; ● Aumentar a adesão a novos processos, sistemas ou culturas; ● Reduzir riscos de falhas ou retrabalho durante a transição. 5 principais abordagens de gestão de mudanças Mudar “no improviso” pode gerar ruídos, queda de produtividade e desmotivação. Por isso, ter uma metodologia estruturada torna a transição mais clara e coordenada — e dá ao RH um papel protagonista nesse processo. Confira 5 das principais abordagens utilizadas atualmente: 1. ADKAR Criado pela Prosci, empresa líder global em Gestão de Mudanças e parceira de 80% das empresas Fortune 100, o modelo ADKAR foca no indivíduo como o centro da mudança. Ele é composto por cinco etapas: ● Awareness (consciência da necessidade de mudança); ● Desire (desejo de participar e apoiar a mudança); ● Knowledge (conhecimento sobre como mudar); ● Ability (capacidade de implementar a mudança); ● Reinforcement (reforço para sustentar a mudança). Trata-se de uma abordagem prática e bastante utilizada em processos de mudança cultural ou implementação de novas tecnologias. 2. Kotter (8 passos da mudança) O modelo de John Kotter — professor de Harvard conhecido por muitos como a maior autoridade do mundo sobre mudança e liderança — propõe um caminho em 8 etapas para conduzir mudanças organizacionais: Estabelecer senso de urgência; Formar uma coalizão de liderança; Criar uma visão clara; Comunicar a visão; Eliminar obstáculos; Obter vitórias de curto prazo; Consolidar os ganhos; Institucionalizar novas práticas. O método de Kotter é ideal para transformações maiores, aquelas que envolvam mudança de mentalidade em diferentes níveis da empresa. 3. Lean Change Management Inspirado nos princípios do Lean, abordagem de gestão que visa otimizar custos e tornar processos e procedimentos mais eficientes e produtivos, o Lean Change Management é uma abordagem de gestão de mudanças mais flexível e interativa. A metodologia propõe ciclos curtos de experimentação, aprendizado e adaptação, com foco na colaboração contínua entre áreas . É bastante útil para empresas em ambientes de constante inovação, onde as mudanças tendem a acontecer de forma mais rápida e ajustável. 4. PDCA O clássico ciclo PDCA ( Plan, Do, Check, Act ) é usado para melhoria contínua, mas também pode ser aplicado à gestão de mudanças. Ele se baseia em: ● Planejar a mudança; ● Executar em escala controlada; ● Verificar os resultados e impactos; ● Agir com base nos aprendizados, ajustando a rota se necessário. Trata-se de uma abordagem simples e eficaz para mudanças menores ou progressivas. 5. Modelo de transição de William Bridges Por fim, a metodologia de Bridges foca no aspecto emocional da mudança. Ela é dividida em três partes: ● Fim (encerramento de um ciclo); ● Zona neutra (fase de adaptação e incertezas); ● Novo começo (integração ao novo cenário). O modelo é muito útil quando a mudança afeta diretamente o comportamento ou o papel das pessoas, como reestruturações de equipe ou mudanças de liderança. Conclusão Toda mudança envolve desafio, mas com a metodologia certa, ela pode ser uma oportunidade de crescimento. O papel do RH é fundamental para tornar esse processo mais claro, acolhedor e bem-sucedido, promovendo uma cultura de adaptação contínua. Com o apoio da tecnologia, é possível acompanhar indicadores, engajar lideranças e facilitar a adesão das equipes em cada etapa. A Quickin ajuda você a transformar processos com mais inteligência, fluidez e engajamento. Agende uma demonstração gratuita e veja como impulsionar a evolução da sua empresa.
- Funil de recrutamento: como a automação pode otimizar os processos de seleção
Quem atua com recrutamento sabe: conduzir um processo seletivo completo exige tempo, planejamento e muita organização. Desde o momento em que a vaga é aberta até a contratação final, diversos candidatos entram e saem do processo — e acompanhar cada etapa pode ser mais trabalhoso do que parece. É justamente por isso que o conceito de funil de recrutamento vem ganhando espaço nas estratégias de RH. Com ele, é possível visualizar todas as fases da seleção, identificar gargalos e tomar decisões mais inteligentes. E quando essa estrutura se junta à automação , o resultado é ainda melhor: mais eficiência, mais agilidade e contratações mais assertivas. O que é o funil de recrutamento? O funil de recrutamento é uma representação visual do caminho percorrido por um candidato dentro do processo seletivo . Assim como em um funil de vendas, o objetivo é entender quantas pessoas entram, quantas avançam e onde estão os principais pontos de desistência ou reprovação. Em geral, o funil é dividido nas seguintes etapas: ● Divulgação da vaga e atração de talentos; ● Triagem de currículos; ● Aplicação de testes e entrevistas; ● Verificação de referências; ● Proposta e contratação. Visualizar o recrutamento dessa forma ajuda o RH a medir a conversão de candidatos em cada fase e a melhorar os pontos que estão comprometendo os resultados. Por que automatizar o funil de recrutamento? Se cada etapa do funil fosse feita manualmente, o processo demoraria muito mais — e provavelmente com maior risco de erros, retrabalho ou perda de talentos qualificados no caminho. A automação entra justamente para otimizar esse percurso . Com o uso de ferramentas específicas, o RH consegue padronizar tarefas, eliminar etapas operacionais e dedicar mais tempo ao que realmente importa: a análise estratégica de perfis. A seguir, veja como a automação pode atuar em cada fase do funil. 1. Divulgação de vagas Com softwares de recrutamento e seleção , é possível publicar a mesma vaga em diversos canais com poucos cliques — sites de emprego, redes sociais e plataformas específicas. Isso amplia o alcance da vaga e atrai mais candidatos compatíveis desde o início. 2. Triagem inteligente de currículos Essa costuma ser uma das etapas mais demoradas. A boa notícia é que ela pode ser automatizada com o uso de filtros personalizados, análise de palavras-chave e critérios definidos de acordo com a vaga. Resultado: triagens mais rápidas, precisas e sem viés. 3. Aplicação de testes e entrevistas Ferramentas integradas permitem aplicar job trials e testes técnicos e comportamentais de forma automática, assim como entrevistas gravadas ou agendadas com envio automático de lembretes. O ganho de tempo é evidente — e a padronização facilita a comparação entre candidatos. 4. Comunicação com candidatos Automatizar mensagens de confirmação, agendamento e feedback melhora a experiência do candidato e evita falhas de comunicação. Além disso, o RH economiza tempo e mantém todos atualizados sobre o status do processo. 5. Análise de dados em tempo real A automação também permite acompanhar indicadores como taxa de conversão em cada fase, tempo médio por etapa e principais motivos de desistência. Isso dá ao RH a chance de ajustar o processo rapidamente e tomar decisões com base em dados concretos. Benefícios da automação no funil de recrutamento Ao integrar tecnologia às etapas do funil, sua empresa pode: ● Reduzir o tempo total de contratação; ● Aumentar a precisão na seleção de candidatos; ● Melhorar a experiência dos talentos; ● Reduzir custos com retrabalho e contratações equivocadas; ● Atuar de forma mais estratégica e menos operacional. Conclusão Automatizar o funil de recrutamento é mais do que ganhar tempo: é transformar a forma como sua empresa atrai, avalia e contrata talentos. Trata-se de uma mudança que gera eficiência, melhora a experiência dos candidatos e fortalece a reputação da sua marca empregadora. Com o software da Quickin, por exemplo, você pode estruturar todo o processo de recrutamento em um só lugar: da divulgação de vagas à contratação final. Automatize etapas, reduza gargalos e tome decisões com base em dados — tudo isso com mais agilidade e menos esforço. Agende uma demonstração gratuita e veja como a Quickin pode transformar seus processos de R&S.
- Personnel selection: a seleção do candidato como fator de sucesso para o RH
Muito se fala sobre atração de talentos, employer branding e experiência do candidato. Mas há um pilar do recrutamento que, apesar de essencial, nem sempre recebe a atenção devida: a seleção do candidato. É ela que define quem avança no processo, quem se encaixa melhor na cultura da empresa e, principalmente, quem tem potencial para gerar resultados no médio e longo prazo. Ou seja: é um dos fatores mais estratégicos para o sucesso do RH — e da organização como um todo. Por isso, é hora de destrincharmos o conceito de personnel selection, sua importância no cenário atual e a melhor forma de aprimorar essa etapa para formar times mais eficientes, alinhados e duradouros. Vamos lá? O que é personnel selection? Personnel selection é o termo utilizado para descrever o processo de selecionar, entre vários candidatos, aquele (ou aqueles) que mais se adequa à vaga, à cultura da empresa e às expectativas do time. Nesse sentido, a etapa vai muito além da triagem de currículos: ela envolve entrevistas estruturadas, testes técnicos e comportamentais, validação de competências e alinhamento com os valores organizacionais. Em suma, é quando o RH transforma um grupo de candidatos promissores em colaboradores de alta performance . Por que a seleção do candidato é tão estratégica? Quando falamos em contratação eficiente, não se trata de só preencher uma vaga: essa decisão impacta diretamente o desempenho dos times, o clima organizacional e até os custos da empresa. Basta pensar no prejuízo que uma contratação mal feita pode gerar — desde retrabalho até desligamentos precoces e perda de produtividade. Assim, uma boa seleção de pessoal ajuda a: ● Reduzir o turnover e aumentar a retenção; ● Formar equipes mais coesas e alinhadas aos objetivos do negócio; ● Aumentar a performance dos colaboradores no curto e longo prazo; ● Fortalecer a cultura organizacional e o senso de pertencimento. Em tempos de competitividade e escassez de talentos, errar menos na escolha de quem ingressa na organização faz toda a diferença. + Leia também — Time-to-Fill eficiente: como a automação reduz o tempo de contratação O que avaliar em uma boa seleção de candidato? Antes de mais nada, é importante salientar que a seleção não deve se basear apenas em competências técnicas. O ideal é que o processo avalie o profissional de forma ampla, considerando aspectos que realmente fazem diferença no desempenho futuro. Veja alguns pontos essenciais: 1. Fit cultural Avaliar se o candidato compartilha dos valores, comportamentos e estilo de trabalho da empresa é tão importante quanto a qualificação técnica. Um profissional desalinhado com a cultura dificilmente se manterá engajado no dia a dia. 2. Soft skills Competências comportamentais como proatividade, comunicação, resiliência e trabalho em equipe devem ser observadas com atenção — especialmente para cargos de liderança ou posições mais estratégicas. 3. Potencial de crescimento Nem sempre o candidato ideal é o mais experiente. Muitas vezes, vale mais apostar em alguém com perfil de aprendizado rápido e desejo de evolução dentro da empresa. 4. Diversidade e inclusão Construir um processo de seleção mais plural também significa trazer olhares diferentes para a organização. Equipes diversas tendem a ser mais inovadoras, criativas e adaptáveis. Como tornar a seleção mais eficiente com tecnologia? Plataformas de recrutamento como a da Quickin ajudam a estruturar melhor cada fase do processo, com recursos como: ● Automação de testes técnicos e comportamentais; ● Entrevistas padronizadas com roteiros predefinidos; ● Triagem com base em critérios personalizados; ● Dashboards com dados para comparar candidatos de forma objetiva. Tudo isso torna o processo mais justo, rápido e assertivo — mesmo em seleções com alto volume de inscritos. Conclusão A seleção de candidatos é mais do que uma etapa do recrutamento: é uma decisão estratégica, que molda o futuro da empresa e dos times. Investir em processos bem estruturados, com critérios claros e apoio da tecnologia, é o caminho para contratar com mais segurança e formar equipes de alta performance. Com o software da Quickin, por exemplo, você pode transformar a seleção em um processo ágil, inteligente e orientado por dados — sem perder o toque humano essencial para decisões tão importantes. Agende uma demonstração gratuita e veja como podemos ajudar seu RH a contratar melhor e com mais confiança.
- Social hiring: o que é e como utilizar para atrair os melhores talentos
Encontrar os talentos certos é um dos grandes desafios do RH moderno. Não só o mercado está disputado, como os profissionais também estão mais seletivos. Nesse sentido, as estratégias tradicionais de recrutamento já não são suficientes. E é nesse cenário que o social hiring ganha espaço. Como o próprio nome sugere, trata-se de uma abordagem que usa as redes sociais como aliadas na divulgação de vagas, fortalecimento da marca empregadora e, principalmente, identificação de profissionais com mais aderência à cultura da empresa. Mas não se trata só de gerar publicações no LinkedIn: é preciso ir além e usar as redes de forma estratégica para engajar, atrair e selecionar os candidatos certos . O que é social hiring? O social hiring abrange o uso planejado das redes sociais no recrutamento estratégico . A ideia é ir além dos métodos convencionais e utilizar plataformas como LinkedIn, Instagram, Facebook e até TikTok para: ● Divulgar oportunidades de emprego; ● Se conectar com profissionais de diferentes áreas; ● Reforçar os valores e a cultura da empresa; ● Construir uma comunidade em torno da marca empregadora. Essa estratégia pode ser adotada tanto por grandes empresas quanto por startups e negócios menores, e vem ganhando força especialmente entre empresas que desejam se aproximar de públicos mais jovens — especialmente GenZ — e conectados ao mundo digital. Por que investir em social hiring? O principal motivo é simples: os talentos estão nas redes sociais . Segundo pesquisa da DataReportal, 84,3% dos brasileiros estão ativos em alguma plataforma — e muitos deles buscam empresas com as quais se identificam, não apenas uma vaga de emprego. Além disso, o social hiring permite: ● Alcance ampliado , já que é possível atingir profissionais que ainda não estão ativamente buscando emprego (os chamados candidatos passivos ); ● Redução de custos com anúncios e portais pagos ; ● Fortalecimento da marca empregadora , com maior visibilidade das ações da empresa; ● Interações mais humanas e autênticas com o público. Como usar as redes sociais para atrair os melhores talentos? Vale lembrar, entretanto, que adotar o social hiring não significa só “postar a vaga no Instagram” ou algo do tipo. É preciso ter estratégia, consistência e foco na experiência do candidato. A seguir, listamos boas práticas para começar: 1. Tenha uma presença ativa nas redes O primeiro passo é garantir que sua empresa esteja presente (e ativa) nas redes em que seu público está. Para vagas corporativas, o LinkedIn continua sendo essencial. Já o Instagram, por exemplo, é ideal para mostrar o clima organizacional e os bastidores da empresa. 2. Humanize o conteúdo Mostre o dia a dia da equipe, os bastidores dos projetos, conquistas internas e depoimentos reais dos colaboradores. Isso gera identificação com potenciais candidatos e reforça a autenticidade da marca empregadora. 3. Estimule o compartilhamento interno Colaboradores podem ser os maiores aliados do social hiring. Incentive que eles compartilhem as vagas e os conteúdos da empresa em suas próprias redes. O alcance e a credibilidade aumentam de forma orgânica. 4. Use ferramentas para segmentar e impulsionar Em redes como LinkedIn e Instagram, é possível segmentar anúncios para públicos específicos — por localização, formação, setor e muito mais. Isso torna a divulgação mais eficiente e direcionada. 5. Automatize quando fizer sentido Plataformas de recrutamento como a Quickin permitem integrar a divulgação de vagas com redes sociais e automatizar parte do processo, como envio de formulários, testes iniciais e triagem de currículos — otimizando o tempo do RH sem perder a personalização. Conclusão Como é possível observar, o social hiring é mais do que uma tendência: é uma resposta prática à forma como as pessoas se conectam, interagem e buscam oportunidades hoje. Ao integrar redes sociais ao recrutamento, o RH amplia sua capacidade de atrair os talentos certos — de forma mais leve, próxima e alinhada com a cultura da empresa. Com a tecnologia da Quickin, você pode automatizar etapas do processo seletivo e, ao mesmo tempo, criar experiências mais engajadoras para os candidatos — inclusive nas redes. Agende uma demonstração gratuita e descubra como transformar seu recrutamento com mais estratégia e menos esforço.
- Liderança em transformação: como preparar gestores para os desafios modernos
Quando o assunto é mercado de trabalho e cases de sucesso — independentemente do setor —, não podemos deixar de citar o papel dos líderes nos negócios . Ser líder nunca foi tarefa fácil, é verdade. Mas, nos últimos anos, esse papel passou por uma transformação profunda e acelerada. Hoje, saber delegar ou cobrar resultados não basta. O gestor moderno precisa inspirar, acolher, ouvir, resolver conflitos, lidar com mudanças constantes e, ainda assim, garantir que os objetivos do negócio sejam alcançados. Tudo isso em ambientes cada vez mais dinâmicos, híbridos e diversos. Nesse cenário, desenvolver lideranças preparadas deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade urgente para as empresas. E o RH tem um papel central nessa missão. Por isso, é hora de debatermos os principais desafios da liderança contemporânea , e de que forma os gestores da sua empresa podem liderar de maneira mais humana, estratégica e alinhada aos novos tempos. O que está mudando no papel do líder? Aquela figura tradicional — do líder que centraliza decisões, controla tudo de perto e fala mais do que escuta — já não tem mais espaço. O que se espera das lideranças hoje vai muito além disso. É pra lá de importante que o gestor moderno saiba: ● trabalhar com autonomia e confiança em equipes diversas e distribuídas; ● ser multipapel: líder, mentor, facilitador e, muitas vezes, escudo emocional; ● ter inteligência emocional para lidar com conflitos, inseguranças e sobrecargas; ● promover ambientes de trabalho mais seguros, saudáveis e colaborativos; ● estar aberto à escuta ativa, à inovação e ao aprendizado contínuo. Não à toa, muitas lideranças se sentem sobrecarregadas ou despreparadas. É o que mostra uma pesquisa da Gartner, que revelou que 75% dos líderes se dizem exaustos com as demandas atuais , enquanto 70% acreditam que os programas de desenvolvimento que recebem não os preparam para os desafios reais do dia a dia . Ou seja: estamos cobrando muito… e oferecendo pouco apoio. Por que o desenvolvimento de líderes é urgente? Quando a liderança não está preparada, os impactos aparecem rápido: queda no engajamento dos funcionários , aumento de turnover, ruídos na comunicação e um ambiente de trabalho cada vez mais tenso e desorganizado. Mais do que conduzir processos, a liderança é quem molda a cultura da empresa . Mas se os gestores não promovem confiança, empatia e alinhamento, dificilmente essas qualidades vão florescer nos times. Por outro lado, quando há investimento em formação contínua, os resultados são visíveis. Líderes mais preparados conseguem: ● tomar decisões com mais segurança; ● engajar equipes mesmo em momentos difíceis; ● resolver conflitos de forma construtiva; ● alinhar expectativas com clareza; ● ser uma ponte real entre estratégia e execução. Em outras palavras: líderes bem preparados impulsionam a performance da empresa como um todo . Como preparar lideranças para os novos desafios? Desenvolver bons líderes exige constância, intencionalidade e estratégias personalizadas. Para ajudar o seu RH a lidar com essa nova realidade, reunimos algumas práticas que podem fazer a diferença. 1. Crie trilhas de desenvolvimento personalizadas Primeiro passo: chega de treinamentos genéricos. O desenvolvimento de líderes precisa ser feito com base na realidade de cada gestor, considerando seu momento profissional, suas habilidades e os desafios que enfrenta. Por isso, comece montando trilhas de aprendizagem com conteúdos relevantes, como gestão de conflitos, escuta ativa, feedbacks eficazes, liderança inclusiva e comunicação estratégica. Vale ainda misturar formatos: cursos online, mentorias internas, workshops presenciais e trocas com profissionais experientes do mercado. 2. Estimule a escuta ativa e a empatia Como dito anteriormente, a liderança não se sustenta apenas com bons argumentos. Ela se fortalece na escuta, na empatia e na capacidade de entender o que está nas entrelinhas. Dessa forma, promova treinamentos voltados à comunicação não violenta, mediação de conflitos e construção de confiança. E isso não vale só para o trabalho físico. Em ambientes híbridos e remotos, essa escuta atenta é ainda mais valiosa — e necessária. 3. Ofereça apoio emocional e estrutural Fato é que muitos líderes estão exaustos e não têm a quem recorrer. Nesse sentido, o RH pode (e deve) ser esse ponto de apoio. Disponibilize ferramentas práticas, como manuais de gestão, indicadores claros e canais de consulta. Mas vá além: promova espaços seguros para que líderes também falem sobre suas dificuldades, troquem experiências e recebam acolhimento. Cuidar de quem cuida é parte da estratégia. 4. Valorize o exemplo e o aprendizado contínuo Por fim, vale lembrar que a liderança é observada o tempo todo — e o exemplo fala mais alto que qualquer discurso. Por isso, incentive a troca entre lideranças, a vulnerabilidade nas conversas e o hábito de aprender em rede. Criar um ambiente onde erros podem ser discutidos sem julgamento e onde boas práticas circulam livremente ajuda a manter o time de gestores em constante evolução. Conclusão Como é possível observar, os desafios da liderança mudaram e continuam mudando. E cabe às empresas, especialmente ao RH, garantir que seus gestores estejam prontos para liderar com empatia, clareza e capacidade de adaptação. Com desenvolvimento contínuo, apoio prático e uma cultura de escuta, a liderança se torna o grande diferencial competitivo da organização. A Quickin pode ajudar sua empresa a fortalecer a cultura de gestão com tecnologia, dados e processos otimizados. Agende uma demonstração da nossa ferramenta e descubra como transformar seus líderes em verdadeiros agentes de transformação.
- Time-to-Fill eficiente: como a automação reduz o tempo de contratação
Quem trabalha com recrutamento sabe: preencher uma vaga pode ser muito mais demorado do que parece. Do momento em que a necessidade surge até o dia em que o novo colaborador finalmente começa, o tempo vai passando… e rápido. É aí que entra um indicador cada vez mais valorizado pelos times de RH: o Time-to-Fi ll. Ele mostra quanto tempo sua empresa leva para contratar alguém desde a abertura da vaga até a assinatura do contrato. E mais: revela gargalos, ineficiências e oportunidades de melhoria no processo de recrutamento. Neste artigo, explicamos por que vale a pena acompanhar de perto esse indicador e como a automação pode ser uma aliada poderosa para reduzir o TTF sem perder qualidade nas contratações. O que é Time-to-Fill (TTF)? De forma simples, o TTF é o tempo total que a empresa leva para preencher uma vaga. Ele começa a partir do momento em que a vaga é oficialmente aberta e termina quando o candidato escolhido aceita a proposta e a contratação é formalizada. Esse tempo varia de acordo com o perfil da vaga, o nível de senioridade, a atratividade da empresa e, claro, com a eficiência do processo seletivo. Quanto mais demorado, maior o impacto na operação: ● Times sobrecarregados; ● Projetos parados; ● Perda de bons candidatos para concorrentes; ● Aumento de custos operacionais. Por isso, acompanhar e otimizar o TTF é essencial para manter o negócio ágil e competitivo. Por que o TTF é um indicador estratégico? Muita gente ainda enxerga o TTF apenas como uma métrica operacional. Mas, na verdade, ele traz insights valiosos sobre a experiência do candidato, a saúde do processo seletivo e até a imagem da sua empresa no mercado . Um TTF alto pode indicar: ● Etapas burocráticas demais; ● Falta de alinhamento entre RH e lideranças; ● Dificuldade em encontrar perfis adequados; ● Comunicação ineficiente com os candidatos. Já um TTF saudável demonstra que o RH consegue agir com agilidade, sem abrir mão da qualidade. E, num mercado competitivo, isso faz toda a diferença para atrair e reter talentos . Como a automação pode ajudar a reduzir o Time-to-Fill? A boa notícia é que, com o uso inteligente de tecnologia, dá para reduzir (e muito!) o tempo de contratação . A seguir, listamos algumas formas de usar a automação a favor do seu processo seletivo: 1. Triagem automática de currículos Essa é uma das etapas mais demoradas do recrutamento. Com ferramentas de automação, é possível configurar filtros que identifiquem os candidatos mais alinhados à vaga, com base em critérios como experiência, formação e palavras-chave. Além de acelerar o processo, isso reduz o viés humano e garante mais assertividade logo no início. 2. Disparo automático de mensagens Sabe aqueles e-mails de confirmação de candidatura, agendamento de entrevista ou feedback? Tudo isso pode (e deve) ser automatizado. Manter o candidato informado ao longo do processo melhora a experiência, reduz dúvidas e evita retrabalho para o time de RH. 3. Entrevistas por vídeo ou testes online integrados Ferramentas que permitem aplicar testes técnicos, comportamentais ou até entrevistas gravadas ajudam a ganhar tempo — especialmente nas etapas iniciais de triagem. Além disso, permitem padronizar a análise e facilitar a comparação entre perfis, trazendo mais agilidade à tomada de decisão. 4. Análise de dados para tomada de decisão Plataformas de R&S com dashboards integrados ajudam a acompanhar o andamento dos processos em tempo real. Com isso, é possível identificar gargalos, ajustar prazos e priorizar etapas com base em dados. Por fim, vale lembrar que automatizar não significa “robotizar” o processo. Pelo contrário: a ideia é tirar o peso das tarefas operacionais para que o RH possa focar naquilo que realmente importa, como a análise comportamental, o alinhamento cultural e a construção de relacionamentos com os candidatos. + Leia também: Como a automação pode — e deve — contribuir para processos seletivos mais justos Conclusão Reduzir o Time-to-Fill vai além de acelerar as contratações da sua empresa. Trata-se de uma estratégia que engloba eficiência, redução de custos, melhora da experiência do candidato e, por fim, dar ao RH o protagonismo estratégico que ele merece. E com apoio da automação, fica muito mais fácil entregar processos ágeis, transparentes e escaláveis — mesmo com equipes pequenas ou múltiplas vagas em aberto. Com o software da Quickin, por exemplo, você pode automatizar as etapas do recrutamento, reduzir gargalos e transformar a experiência de contratação. Agende uma demonstração e veja como otimizar seus processos do início ao fim.
- Ownership culture: entenda o conceito e saiba como implementar na empresa
Responsabilidade, comprometimento e senso de dono. Essas palavras, que antes eram exclusivas de discursos inspiracionais, têm ganhado um espaço real nas estratégias de cultura organizacional. E é justamente nesse ponto que entra o conceito de ownership culture — ou cultura de dono. Mais do que uma buzzword , essa abordagem propõe uma mudança genuína de mentalidade: fazer com que cada colaborador aja como se a empresa também fosse sua. Ou seja, com autonomia , responsabilidade e foco em resultados de longo prazo. Mas afinal, como aplicar essa ideia no dia a dia, sem cair em um discurso vazio ou utilizá-la para justificar sobrecargas e cobranças fora de hora? A seguir, vamos explicar o que realmente significa ter uma cultura de dono e como implementá-la de forma estratégica. O que é ownership culture? Como o próprio termo sugere, a “mentalidade de dono” estimula os colaboradores a agirem como protagonistas dentro da empresa. Na prática, isso significa que cada pessoa assume responsabilidades com autonomia e senso de impacto — pensando sempre no todo, e não apenas na sua função. Ou seja, o profissional não trabalha só “para” a empresa, mas “com” a empresa, de forma engajada, consciente e estratégica. Vale dizer, porém, que ownership não é sinônimo de “vestir a camisa a qualquer custo”, nem de aceitar jornadas exaustivas em nome de um propósito. Pelo contrário: uma cultura de dono saudável é baseada em confiança, clareza de metas, colaboração e equilíbrio . Por que incentivar a cultura de dono? Empresas que cultivam a ownership culture tendem a ter: ● Maior engajamento e motivação dos colaboradores; ● Melhor desempenho coletivo , com mais foco e menos retrabalho; ● Ambientes mais autônomos e proativos ; ● Tomada de decisão mais ágil e distribuída; ● Retenção de talentos com perfil empreendedor. E tem mais: ao reforçar o senso de pertencimento, a cultura de dono reduz aquele velho “isso não é comigo”. Isso porque os times passam a enxergar como cada ação individual se conecta com os objetivos da empresa — e isso muda completamente a postura no dia a dia. O que diferencia a cultura de dono de outras abordagens? Um erro comum é achar que a ownership culture é sinônimo de cobrança extrema ou de trabalhar além do combinado. Como dito anteriormente, isso só afasta o time e mina e, em geral, o engajamento dos funcionários . Na verdade, o que diferencia esse modelo é o equilíbrio entre três pilares: Autonomia com responsabilidade : os colaboradores têm liberdade para decidir, mas sabem que suas decisões têm impacto no coletivo. Clareza de objetivos : todo mundo sabe onde a empresa quer chegar, e como pode contribuir para isso. Reconhecimento real : quem assume responsabilidade e gera valor precisa ser valorizado, com feedbacks, visibilidade e oportunidades de crescimento. Se algum desses pilares falta, o conceito perde força — e vira apenas mais uma buzzword no mural da empresa. Como implementar a ownership culture na prática? Construir uma cultura de dono é um processo, e ele começa com ações consistentes, do RH à alta liderança. A seguir, listamos algumas estratégias para você iniciar esse movimento de forma estruturada: 1. Estimule a visão de longo prazo A cultura de dono exige que as pessoas pensem além das tarefas imediatas. Para isso, é essencial que o time entenda para onde a empresa está indo, quais são os objetivos estratégicos e como cada área se conecta nesse caminho. Comunique metas com clareza, explique os porquês das decisões e crie momentos de transparência com o time. O colaborador precisa enxergar o impacto real do seu trabalho, caso contrário, não vai se sentir parte da construção. 2. Fomente a autonomia (de verdade) Nada de microgerenciamento. Se a empresa quer formar um time com mentalidade de dono, é preciso dar espaço para que as pessoas testem ideias, aprendam com erros e tomem decisões alinhadas aos objetivos. Isso não significa ausência de direcionamento, e sim confiança e abertura para que o colaborador tenha espaço para agir com responsabilidade. 3. Fortaleça a cultura do feedback Aqui na Quickin, sempre batemos na tecla do quão importante é a cultura do feedback — constante, construtivo e transparente. Trata-se de uma das bases da cultura de dono. Quando o time sabe como está indo, onde pode melhorar e no que está mandando bem, ele se sente mais motivado e seguro para agir com autonomia. Aqui, o papel da liderança é essencial: dar retorno com consistência, reconhecer os avanços e corrigir desvios com respeito e clareza. + Leia também — Feedback: um guia completo sobre como aplicá-lo no dia a dia da empresa 4. Reconheça atitudes de dono Se você quer que as pessoas ajam como donas do negócio, precisa valorizar esse comportamento. Celebre publicamente as atitudes de protagonismo, resolutividade, colaboração e foco no todo. Esse reconhecimento pode vir em forma de visibilidade, bonificações, promoções ou até iniciativas simbólicas, desde que haja coerência com o discurso da empresa. 5. Cuidado para não deturpar o conceito Por fim, vale o alerta: cultura de dono não pode ser usada para justificar sobrecarga, jornadas exaustivas ou a ausência de estrutura. Responsabilidade e autonomia caminham juntas com bem-estar e equilíbrio. Se o time estiver sobrecarregado, desmotivado ou sem apoio, dificilmente vai agir com senso de dono. E aí, o efeito é o oposto do desejado. Conclusão Implementar uma ownership culture vai muito além de repetir frases de efeito. É sobre criar as condições para que cada pessoa se sinta parte da construção do negócio — com liberdade, responsabilidade e reconhecimento. E o RH tem papel chave nesse processo: da formação de lideranças mais abertas até a criação de trilhas de desenvolvimento, políticas de reconhecimento e um ambiente que estimule o protagonismo. Com estratégia e consistência, a cultura de dono pode se tornar um dos maiores ativos da sua empresa. Com o apoio da Quickin, sua empresa pode construir uma cultura mais engajada, estratégica e conectada com os objetivos do negócio. Agende uma demonstração e veja como a tecnologia pode facilitar essa transformação.
- Atualização da NR-1: o que muda para o RH com as novas regras sobre saúde mental no trabalho
Se até pouco tempo atrás a saúde mental era vista como um “tema sensível”, hoje ela ganhou lugar nas normas que regem o ambiente de trabalho. E isso muda tudo. A nova atualização da NR-1 (Norma Regulamentadora nº 1), que entra em vigor este mês, traz um avanço importante: a inclusão dos riscos psicossociais entre os fatores que devem ser gerenciados pelas empresas. Estamos falando de estresse crônico, assédio moral, sobrecarga, insegurança emocional ... Ou seja, tudo aquilo que pode adoecer mentalmente os colaboradores — mas que até então não era tratado com o mesmo peso dos riscos físicos e químicos. E o que isso significa, na prática, para o RH? A seguir, a gente te explica, com clareza, sem juridiquês e com foco em ações práticas. Confira! O que é a NR-1 e por que ela foi atualizada? A NR-1 é a norma que estabelece as diretrizes gerais sobre saúde e segurança no trabalho no Brasil. Ela serve como base para todas as outras NRs e define obrigações como treinamentos, registros e programas preventivos. A versão atualizada, publicada em 2024, chega com um novo olhar: agora, as empresas são obrigadas a mapear, avaliar e controlar riscos psicossociais como parte do seu Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). E isso muda a forma como a cultura de bem-estar é tratada dentro das organizações. Afinal, o que são riscos psicossociais? Vamos simplificar: riscos psicossociais são todos aqueles fatores organizacionais e ambientais que podem gerar sofrimento mental nos colaboradores. Alguns exemplos: ● Pressão excessiva por resultados; ● Jornadas exaustivas ou falta de pausas; ● Clima tóxico e comunicação ineficiente; ● Assédio moral, sexual ou discriminação; ● Falta de clareza sobre metas, papéis e responsabilidades. E não é só questão de bem-estar; trata-se de uma estratégia de negócio. Esses riscos impactam diretamente a produtividade , o absenteísmo , o número de afastamentos por doenças emocionais (como burnout e depressão) e até a retenção de talentos . Segundo uma pesquisa do InfoJobs, 86% dos profissionais brasileiros já pensaram em trocar de emprego por motivos ligados à saúde mental . O que muda para o RH com essa atualização? Se o PGR já era obrigatório, agora ele precisa incluir um olhar atento à saúde mental dos colaboradores . A partir de maio de 2025, a atuação do RH precisa contemplar: ● Levantamento de fatores que geram estresse e insegurança emocional; ● Ações de prevenção e resposta a casos de assédio e sobrecarga; ● Treinamentos para lideranças e equipes sobre saúde mental; ● Canais de escuta e apoio psicológico; ● Registros e documentação disponíveis para fiscalização. Ou seja, não se trata mais de um item opcional, mas sim uma norma. E quem lidera esse movimento dentro da empresa, claro, é o time de RH. Como colocar a nova NR-1 em prática Pode parecer complexo no início, mas implementar a gestão de riscos psicossociais no dia a dia da empresa é mais viável do que parece — especialmente quando o RH atua com protagonismo e planejamento. A seguir, entenda como estruturar a aplicação da NR-1. 1. Faça um diagnóstico do ambiente atual Antes de propor soluções, é preciso entender o ponto de partida. Comece mapeando o clima organizacional e os principais fatores de estresse no ambiente de trabalho. Entrevistas, feedbacks e escutas estruturadas são ferramentas valiosas para identificar os pontos de tensão, sejam eles ligados à sobrecarga, ao estilo de liderança, à forma de comunicação ou até à estrutura física do espaço. Esse levantamento serve como base para todo o plano de ação. E o melhor: quando bem conduzido, também mostra que a empresa está aberta ao diálogo e comprometida em melhorar . 2. Traga as lideranças para o jogo De nada adianta criar políticas bonitas no papel se as lideranças não estiverem preparadas para aplicá-las no dia a dia. Por isso, o segundo passo é conscientizar — e capacitar — os gestores. Ofereça treinamentos e rodas de conversa sobre saúde mental , riscos psicossociais e boas práticas de gestão de pessoas. Ajude os líderes a reconhecerem sinais de exaustão emocional, conflitos interpessoais, desmotivação e outros sintomas que muitas vezes passam despercebidos. 3. Revise políticas e práticas internas Alguns riscos psicossociais não vêm de comportamentos individuais, mas sim de políticas mal desenhadas. Por isso, aproveite a atualização da NR-1 como oportunidade para revisar processos internos: ● Como estão as metas e entregas? São realistas ou constantemente inalcançáveis? ● Há estímulo à colaboração ou o ambiente favorece a competitividade tóxica? ● As pausas são respeitadas? Os horários fora do expediente são evitados? Além disso, vale rever códigos de conduta, canais de denúncia, plano de cargos e salários, avaliações de desempenho e práticas de feedback . O objetivo é garantir que o modelo de gestão esteja coerente com uma cultura organizacional mais humana. 4. Acompanhe os resultados e ajuste o percurso Como toda boa estratégia, a gestão de riscos psicossociais precisa ser acompanhada e ajustada ao longo do tempo. Isso pode ser feito por meio de indicadores , como os índices de absenteísmo, rotatividade, NPS interno, engajamento em pesquisas e número de atendimentos aos canais de apoio. Além disso, mantenha a escuta ativa com o time: o que está funcionando? O que pode melhorar? Que outras demandas surgiram? Essa postura aberta e responsiva fortalece o vínculo entre empresa e colaborador — e ajuda a consolidar um ambiente mais seguro, saudável e produtivo. Conclusão A atualização da NR-1 não é só uma mudança burocrática, mas uma oportunidade para repensar o ambiente de trabalho e colocar a saúde mental como prioridade estratégica . E o RH tem tudo para liderar essa transformação: com escuta ativa, ações bem direcionadas e o suporte da tecnologia, é possível transformar exigência legal em avanço real para a cultura da empresa. Quer se antecipar às exigências da nova NR-1? A Quickin pode te ajudar. Com soluções que otimizam os processos de RH e fortalecem a cultura organizacional, sua empresa dá passos concretos rumo a um ambiente mais saudável, produtivo e seguro.












