Segurança de dados no recrutamento: SSO, 2FA e LGPD na prática
- Mayla Araújo
- 28 de ago.
- 4 min de leitura
No recrutamento, lidamos diariamente com informações que vão muito além de um simples currículo. São dados pessoais, documentos, histórico profissional, contatos e até avaliações comportamentais — um conjunto de informações valiosas, que exige cuidado máximo desde o momento em que chegam até o momento em que são descartadas.
E essa responsabilidade se tornou ainda maior com a digitalização dos processos de RH. Vazamentos ou uso indevido de dados podem gerar não só multas e processos jurídicos, mas danos irreparáveis à reputação da empresa e à confiança de candidatos e colaboradores.
É por isso que recursos como SSO, 2FA e conformidade com a LGPD não devem ser vistos como “extras”, e sim como pilares de uma gestão segura e moderna de recrutamento.
Por que a segurança de dados é prioridade no RH moderno
Imagine um candidato enviando seus dados para participar de uma vaga. Ele confia que essas informações serão tratadas com sigilo, segurança e respeito. No entanto, sem protocolos adequados, basta um acesso indevido ou um e-mail enviado ao destinatário errado para expor informações sensíveis.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trouxe regras claras sobre coleta, tratamento, armazenamento e exclusão de dados pessoais. No contexto do recrutamento, isso significa:
● Coletar apenas informações essenciais para avaliar a candidatura;
● Garantir armazenamento seguro, com controle de acessos e criptografia;
● Manter transparência sobre como esses dados serão utilizados;
● Destruir ou anonimizar informações após o prazo necessário.
O cumprimento dessas práticas vai além de uma obrigação legal: ele também fortalece o employer branding, mostrando que a empresa respeita quem participa de seus processos seletivos.
SSO: simplificando o acesso sem abrir mão da proteção
O Single Sign-On (SSO) é uma tecnologia que permite ao usuário acessar diferentes sistemas usando um único login seguro. Para o RH, isso significa mais praticidade e menos vulnerabilidade.
Na prática, em vez de ter uma senha para cada plataforma usada no processo seletivo, o recrutador faz login uma única vez e, a partir daí, acessa todos os sistemas integrados. E os benefícios são diversos:
● Menos risco de senhas fracas ou repetidas, que são alvos fáceis para ataques;
● Controle centralizado de acessos — se um colaborador deixa a empresa, é possível revogar tudo de forma imediata;
● Agilidade no dia a dia, eliminando múltiplos logins.
Na plataforma da Quickin, por exemplo, o SSO se integra aos sistemas internos da empresa, garantindo que o recrutador trabalhe de forma contínua, segura e sem interrupções desnecessárias.
2FA: reforço na barreira de segurança
Mesmo com um bom controle de logins, sempre existe o risco de roubo ou vazamento de senhas. É aí que entra a autenticação de dois fatores (2FA), uma camada extra de segurança que exige uma segunda verificação para liberar o acesso.
Pode ser um código enviado por SMS ou e-mail, ou gerado por um aplicativo autenticador. O 2FA tem papel de destaque no recrutamento porque:
● Impede acessos indevidos mesmo que a senha seja comprometida;
● Aumenta a confiança de candidatos e gestores na proteção dos dados;
● É simples de implementar e não atrapalha a rotina.
Dessa forma, ao adotar o 2FA o RH garante que apenas pessoas autorizadas visualizem dados sensíveis, reduzindo drasticamente o risco de incidentes.
LGPD: da teoria à prática no dia a dia do RH
A LGPD, por sua vez, não deve ser tratada apenas como um conjunto de regras jurídicas distantes da realidade. Ela precisa estar incorporada à rotina de trabalho do RH e de qualquer pessoa que lide com dados de candidatos.
Dentre as boas práticas para manter a conformidade, destacam-se:
● Consentimento informado: sempre deixe claro para que os dados serão usados;
● Governança de dados: defina processos para revisão e descarte de informações;
● Registro de atividades: mantenha logs de quem acessou o quê e quando;
● Treinamento da equipe: todos precisam saber como agir para evitar incidentes.
Ferramentas da Quickin já vêm preparadas para auxiliar nesse ponto, oferecendo recursos como controle de acesso por níveis, registros de atividades e armazenamento seguro.
E se a segurança falhar?
Incidentes podem acontecer, mesmo com medida preventivas. Por isso, além de implementar SSO, 2FA e seguir a LGPD, é fundamental ter um plano de resposta a incidentes.
Esse plano deve incluir:
● Identificação rápida da falha;
● Comunicação imediata aos envolvidos;
● Adoção de medidas corretivas;
● Revisão dos processos para evitar recorrência.
Empresas preparadas conseguem minimizar impactos e mostrar transparência, preservando a confiança de candidatos e parceiros.
Como começar a fortalecer a segurança do seu recrutamento
Mapeie seus processos atuais e identifique vulnerabilidades;
Implemente SSO e 2FA como medidas iniciais de reforço;
Revise políticas de privacidade para alinhamento à LGPD;
Treine continuamente sua equipe;
Escolha ferramentas seguras que já contem com esses recursos.
Conclusão
Como é possível observar, a segurança de dados não é opcional no recrutamento, mas um compromisso com a lei, com os candidatos e com a própria reputação da empresa.
Ao adotar recursos como SSO, 2FA e boas práticas da LGPD, o RH não só protege informações sensíveis, mas transmite confiança e profissionalismo em cada etapa do processo seletivo.
Com a plataforma da Quickin, é possível unir tecnologia e segurança em um só lugar, garantindo processos ágeis, eficientes e 100% alinhados às exigências legais.
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