Quality of Hire (QoH): como medir a qualidade de contratação para otimizar resultados
- Mayla Araújo
- há 1 hora
- 3 min de leitura
Contratar rápido é bom. Mas contratar bem é ainda melhor. Em um mercado onde eficiência é palavra de ordem, medir a qualidade das contratações se tornou um dos principais desafios — e diferenciais — para o RH.
É aí que entra o Quality of Hire (QoH), uma métrica que vai além do tempo de fechamento da vaga ou do custo por contratação. Ela mostra, com base em dados, se o recrutamento realmente trouxe as pessoas certas para o negócio.
O que é Quality of Hire e por que ele importa
Como o próprio termo sugere, QoF é o indicador que mede o impacto real das novas contratações na empresa — em termos de performance, engajamento e retenção de talentos.
Mais do que olhar para a velocidade de contratação, ele mostra a qualidade do resultado: se os profissionais contratados estão gerando valor, adaptando-se bem e permanecendo por mais tempo.
Na prática, ajuda o RH a responder perguntas estratégicas como:
● Estamos atraindo os candidatos certos?
● Quais fontes trazem os talentos mais produtivos?
● O processo seletivo está alinhado aos objetivos da empresa?
Como construir o score composto de QoH
Não existe uma fórmula única, mas o caminho mais eficaz é criar um score composto, que combine diferentes indicadores. O ideal é que o RH defina pesos para cada fator, de acordo com a realidade da empresa. Veja um exemplo:
● Performance do colaborador (40%) – notas de avaliação de desempenho.
● Tempo até a produtividade (25%) – quantos dias o novo colaborador leva para atingir a meta esperada.
● Permanência (20%) – se continua na empresa após 90 ou 180 dias.
● Satisfação do gestor (15%) – feedback qualitativo sobre o ajuste cultural e técnico.
A soma desses fatores gera uma nota final entre 0 e 100, indicando o Quality of Hire médio da empresa.
Com os dados reunidos no ATS, o RH pode calcular automaticamente esse índice e acompanhar sua evolução ao longo do tempo.
Como usar o QoH para melhorar decisões de recrutamento
Medir é só o primeiro passo. O verdadeiro valor do QoH está em usar o indicador como bússola para otimizar processos.
Com ele, é possível:
● Identificar as fontes de recrutamento que geram os melhores resultados;
● Ajustar descrições de vaga e triagens para atrair candidatos mais aderentes;
● Mapear padrões de sucesso entre os profissionais de alto desempenho;
● Direcionar investimentos em capacitação para áreas com maior turnover.
Assim, o QoH deixa de ser apenas um número e se transforma em uma ferramenta de melhoria contínua.
Conectando QoH e tecnologia: do dado à ação
Quando o QoH está integrado a sistemas de recrutamento, os resultados se tornam visíveis e mensuráveis. Com relatórios automatizados, o RH consegue cruzar informações de performance, turnover e feedbacks — tudo em um só lugar.
Os principais indicadores de apoio incluem:
● Tempo médio de permanência por vaga ou gestor;
● Desempenho médio por fonte de recrutamento;
● Correlação entre QoH e taxa de turnover precoce;
● Evolução do QoH ao longo de 90, 180 e 365 dias.
Esses insights permitem que o RH tome decisões baseadas em dados, e não em percepções subjetivas.
Roadmap de 90 dias para implementar o Quality of Hire
Se a sua empresa ainda não mensura QoH, comece simples:
● Dias 1–30: defina quais métricas serão usadas (performance, permanência, satisfação).
● Dias 31–60: colete dados no ATS e nas avaliações de desempenho.
● Dias 61–90: consolide as informações em um dashboard e crie metas de melhoria.
Com o tempo, o indicador se torna parte natural dos relatórios de RH, permitindo comparações por área, fonte de recrutamento e tipo de vaga. O Quality of Hire transforma o recrutamento em uma área realmente estratégica, conectando dados, performance e experiência.
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