Em nossa última publicação explicamos as vantagens de aplicar as metodologias ágeis ao dia a dia da sua equipe.

Promovendo um alinhamento maior entre o time e garantindo otimização do processo, as técnicas empregadas pelos métodos ágeis oferecem uma entrega mais qualificada ao cliente.

Por essa razão, as empresas que utilizam essas práticas contam com processos mais organizados, ágeis, sem etapas muito longas ou grandes riscos de falha na comunicação. Principalmente entre quem está produzindo e os clientes finais.

Resumidamente, esses métodos inteligentes de realização garantem uma maneira simplificada de executar tarefas e processos de entregas em grandes e pequenos projetos. Ao contrário do “tradicional”, essas práticas contam com propostas de processos curtos, com realizações mais focadas e em menor espaço de tempo.

Pilares das Metodologias Ágeis

As metodologias ágeis se baseiam na velocidade nas entregas, na qualidade oferecida, na produtividade alavancada pela independência e, consequentemente, na maior participação do cliente. Esses processos acontecem tendo a comunicação, praticidade e flexibilidade como principais pontos.

Para isso, acredita-se que as interações entre os indivíduos são as principais ferramentas para uma conclusão de projeto satisfatória à todos. Por consequência, devido à alta interação, é necessário que haja praticidade nas realizações.

Com muitas interações e opiniões a comunicação precisa ser assertiva e focada, com objetivos claros e alinhamento de expectativas e colaborações, prezando pela adaptabilidade. Realizar mudanças e ajustar erros torna-se uma prática comum devido aos testes frequentes.

Dessa forma, o cliente consegue acompanhar e validar o projeto em várias etapas. Assim, erros e melhorias necessárias são facilmente identificados e apenas as etapas com falha precisam ser corrigidas.

Nesse formato, o prazo de entrega diminui, há maior transparência e corresponsabilidade no projeto, com custos reduzidos e máximo aproveitamento dos envolvidos. Isso garante que todos os esforços sejam voltados para a criação de uma solução completa, com maior independência do time e alternativas mais efetivas.

As principais técnicas entre as Metodologias Ágeis

1. Scrum

O Scrum auxilia na gestão e planejamento de projetos de forma clara e integrada.

No Scrum os projetos são divididos em ciclos de tempo pré-determinados pela equipe. Esses ciclos são chamados de Sprints e são os períodos em que as atividades devem ser realizadas. Ou seja: em cada Sprint, um projeto ou parte de um processo deve ser realizado.

Todos os dias, em um horário fixo e determinado pela equipe, uma reunião é feita para alinhar as tarefas que estão sendo realizadas. Isso é chamado de Daily Scrum, e tem o objetivo de entender o que foi feito no dia anterior e a programação do dia que está por vir.

Dessa maneira é possível identificar dificuldades com rapidez, pensar em soluções práticas e alinhar com o time o que deve ser entregue – ou o que depende de entregas do restante da equipe.

Ao final da Sprint, a equipe apresenta tudo que foi desenvolvido entendendo o que gerou sucesso ou falhas no processo. Isso leva o time para o planejamento de um novo ciclo.

2. Kanban

O Kanban foi criado pela Toyota e é um modelo de gestão visual. Ele é formado por checklists de tarefas, garantindo a visualização de todo o projeto e tudo que está sendo desenvolvido.

Para colocá-lo em prática, é necessário criar um quadro e dividi-lo em três etapas: o que precisa ser feito, o que está sendo feito e o que já foi feito.

  • To Do: Atividades que precisam ser realizadas;
  • Doing: Atividades que estão sendo realizadas;
  • Done: Atividades que já foram finalizadas.

Com essas etapas determinadas, todos os integrantes da equipe se comprometem a atualizar os dados inseridos assim que as atividades forem realizadas, respeitando o fluxo de trabalho.

3. Lean

Focando em projetos menores e mais objetivos, o método Lean visa identificar e eliminar desperdícios. 

Ele surgiu com as Startups e tem por principal meta reduzir custos e aumentar a produtividade da equipe. Dessa maneira, diminui a complexidade das tarefas e incentiva o compartilhamento de informações entre o time.

Com melhorias rápidas e soluções ágeis, as equipes encontram formas de garantir mais valor aos clientes. E isso é garantido pelo ciclo de melhoria contínua:

PLANEJAR > EXECUTAR > REVISAR > IDENTIFICAR > PLANEJAR > (…)

Na etapa de Planejamento, define-se o que será realizado e como o atual processo pode ser melhorado. Na Execução, as mudanças para garantir a melhoria são aplicadas.

Durante a Revisão avalia-se se as mudanças estão tendo um impacto positivo no processo. E na Identificação, percebe-se se existem novas oportunidades para otimizar o ciclo, voltando ao Planejamento.

4. Smart

Solução para criar objetivos claros possíveis de serem atingidos, a metodologia Smart é funcional inclusive para empresas mais tradicionais, que precisam de definições sem esperar ciclos e projetos parciais ou ajustes orgânicos de processo.

Seu nome é composto por aquilo que prega:

S (specific): isso deixa claro que a meta deve ser bem específica. Ou seja: o processo deve cumprir com um ponto de cada vez, diminuindo o risco de cruzamento de atividades e projetos que fiquem parcialmente executados;

M (measurable): além disso, toda meta deve ser mensurável. Os objetivos são traçados de forma numérica exata, acreditando-se ser a melhor forma de provar a eficiência do processo;

A (attainable): e as metas devem ser alcançáveis, embora desafiadoras. O time deve ficar instigado a render;

R (relevant): sem mencionar que, independente da área ou equipe, os resultados de cada projeto devem ser relevantes para os objetivos finais da empresa como um todo;

T (time-related): tudo isso dentro de um prazo limite, claro e determinado. A entrega do projeto deve ser feita sem atrasos, buscando maior foco e eficácia dos colaboradores.

5. FDD

Sigla para Feature Driven Development, a FDD é uma metodologia que tem o desenvolvimento de funcionalidades como principal objetivo.

Ela foi desenvolvida em 1997, em Singapura. De acordo com sua proposta os projetos são executados por fases, com desenvolvimento contínuo das funcionalidades e projetos. 

Buscando por resultados em um curto período, os times que a aplicam procuram manter um controle de qualidade apurado ao longo dos processos. Por essa razão, testes frequentes são aplicados.

6. XP

Conhecido como Extreme Programming, o XP foi criado na década de 90. Seu foco, além da qualidade do produto, é a agilidade da equipe na entrega.

Para garantir que o time esteja alinhado e que esses dois pontos estejam diretamente interligados, ele infere valores e comportamentos à equipe. Prezando por comunicação, feedback, coragem, respeito e simplicidade, é ideal para garantir constância em projetos mais longos.

A sua empresa já testou as Metodologias Ágeis no dia a dia? Embora sejam práticas que surgiram com os times de tecnologia, os métodos aplicados auxiliam na otimização e entrega qualitativa de qualquer setor!

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