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Gestão de mudanças: 5 metodologias que facilitam transformações na empresa

  • Mayla Araújo
  • 14 de jul.
  • 3 min de leitura

Uma verdade difícil de ignorar no mundo dos negócios: toda empresa precisa mudar para evoluir. Seja por conta da adoção de novas tecnologias, seja por mudanças de processos internos ou reestruturações estratégicas, a transformação faz parte da rotina corporativa.


O desafio, no entanto, está em conduzir essas mudanças de forma eficiente, estruturada e humana. É nesse cenário que entra a gestão de mudanças, uma área cada vez mais relevante para garantir que as transições organizacionais aconteçam com o menor impacto possível — e com o máximo de engajamento dos funcionários.


A seguir, separamos 5 metodologias que podem ajudar a sua empresa a encarar os períodos de mudança de forma estruturada, com foco em resultado e bem-estar coletivo.


O que é gestão de mudanças?

Como o próprio termo sugere, a gestão de mudanças consiste em um conjunto de práticas, processos e estratégias que ajudam uma empresa a lidar com transformações internas.


O objetivo, nesse caso, é garantir que as mudanças sejam implementadas de forma planejada, com clareza de propósito, comunicação efetiva e adaptação dos times ao novo cenário.


Na prática, a gestão de mudanças atua para:

●       Minimizar resistências e inseguranças;

●       Engajar lideranças e colaboradores;

●       Aumentar a adesão a novos processos, sistemas ou culturas;

●       Reduzir riscos de falhas ou retrabalho durante a transição.


5 principais abordagens de gestão de mudanças


Mudar “no improviso” pode gerar ruídos, queda de produtividade e desmotivação. Por isso, ter uma metodologia estruturada torna a transição mais clara e coordenada — e dá ao RH um papel protagonista nesse processo.


Confira 5 das principais abordagens utilizadas atualmente:


1. ADKAR

Criado pela Prosci, empresa líder global em Gestão de Mudanças e parceira de 80% das empresas Fortune 100, o modelo ADKAR foca no indivíduo como o centro da mudança. Ele é composto por cinco etapas:


●       Awareness (consciência da necessidade de mudança);

●       Desire (desejo de participar e apoiar a mudança);

●       Knowledge (conhecimento sobre como mudar);

●       Ability (capacidade de implementar a mudança);

●       Reinforcement (reforço para sustentar a mudança).


Trata-se de uma abordagem prática e bastante utilizada em processos de mudança cultural ou implementação de novas tecnologias.


2. Kotter (8 passos da mudança)


O modelo de John Kotter — professor de Harvard conhecido por muitos como a maior autoridade do mundo sobre mudança e liderança —  propõe um caminho em 8 etapas para conduzir mudanças organizacionais:


  1. Estabelecer senso de urgência;

  2. Formar uma coalizão de liderança;

  3. Criar uma visão clara;

  4. Comunicar a visão;

  5. Eliminar obstáculos;

  6. Obter vitórias de curto prazo;

  7. Consolidar os ganhos;

  8. Institucionalizar novas práticas.


O método de Kotter é ideal para transformações maiores, aquelas que envolvam mudança de mentalidade em diferentes níveis da empresa.


3. Lean Change Management


Inspirado nos princípios do Lean, abordagem de gestão que visa otimizar custos e tornar processos e procedimentos mais eficientes e produtivos, o Lean Change Management é uma abordagem de gestão de mudanças mais flexível e interativa.


A metodologia propõe ciclos curtos de experimentação, aprendizado e adaptação, com foco na colaboração contínua entre áreas. É bastante útil para empresas em ambientes de constante inovação, onde as mudanças tendem a acontecer de forma mais rápida e ajustável.


4. PDCA


O clássico ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) é usado para melhoria contínua, mas também pode ser aplicado à gestão de mudanças. Ele se baseia em:


●       Planejar a mudança;

●       Executar em escala controlada;

●       Verificar os resultados e impactos;

●       Agir com base nos aprendizados, ajustando a rota se necessário.


Trata-se de uma abordagem simples e eficaz para mudanças menores ou progressivas.


5. Modelo de transição de William Bridges


Por fim, a metodologia de Bridges foca no aspecto emocional da mudança. Ela é dividida em três partes:


●       Fim (encerramento de um ciclo);

●       Zona neutra (fase de adaptação e incertezas);

●       Novo começo (integração ao novo cenário).


O modelo é muito útil quando a mudança afeta diretamente o comportamento ou o papel das pessoas, como reestruturações de equipe ou mudanças de liderança.


Conclusão


Toda mudança envolve desafio, mas com a metodologia certa, ela pode ser uma oportunidade de crescimento. O papel do RH é fundamental para tornar esse processo mais claro, acolhedor e bem-sucedido, promovendo uma cultura de adaptação contínua.


Com o apoio da tecnologia, é possível acompanhar indicadores, engajar lideranças e facilitar a adesão das equipes em cada etapa.


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