política de recrutamento

São raras as empresas que podem se dar ao luxo de funcionar sem um planejamento estratégico na hora de recrutar e selecionar talentos. Se a sua organização deseja atrair os melhores profissionais do mercado, fato é que ela precisa estruturar as contratações. E essa estruturação passa pelas mãos do RH – por meio de uma política de recrutamento.

É justamente a partir de uma política bem definida que o RH consegue garantir a contratação dos talentos certos, evitando erros que podem comprometer o futuro da empresa. Nesse sentido, manter um plano de ação que acomode reestruturações, expansões, demissões e aposentadorias se torna mais do que essencial. 

Pode parecer exagero, mas a falta de uma política de recrutamento eficaz aumenta o risco de decisões equivocadas e esgotamento da equipe. Por isso, se você busca otimizar seus processos, precisa conhecer os 4 pilares que sustentam uma política de recrutamento sólida e eficaz. Vamos lá?

Política de recrutamento: o que é?

A primeira coisa que você precisa saber sobre política de recrutamento é que se trata de uma estrutura padronizada que define, de maneira clara e objetiva, todos os métodos e práticas de contratação da sua empresa. 

Ou seja, para além de um conjunto de diretrizes, essa política estabelece ainda um caminho consistente e transparente para o processo de recrutamento. Esse direcionamento assegura que todas as etapas sejam conduzidas em conformidade com as leis e regulamentos trabalhistas.

Em essência, a política de recrutamento responde a uma pergunta fundamental: como sua empresa pode – e deve – contratar os melhores talentos do mercado. 

Dessa forma, ela funciona como uma estratégia detalhada que orienta todo o processo de contratação, desde a definição do perfil ideal do candidato até a integração no trabalho por parte da equipe. Além disso, uma boa política de recrutamento garante que o processo seja justo e equitativo, promovendo um ambiente de trabalho diversificado e inclusivo.

Mas para que essa política seja efetiva, ela deve incluir quatro elementos principais:

  1. Filosofia de contratação: os princípios e valores que norteiam o processo de seleção na sua empresa.
  2. Procedimentos de recrutamento: as etapas e práticas utilizadas para atrair e selecionar candidatos.
  3. Padrões de contratação: os critérios específicos que definem o que a empresa busca em um candidato.
  4. Visão de contratação: a direção estratégica que a empresa deseja seguir em termos de capital humano.

Quando bem estruturada, a política de recrutamento não só simplifica o processo, mas também fortalece a capacidade da empresa de atrair e reter os melhores talentos, alinhando suas práticas de contratação com seus objetivos de negócio.

Os 4 pilares da política de recrutamento

Com o objetivo de manter o R&S em foco, uma política de recrutamento eficaz deve ser construída sobre os quatro pilares que mencionamos anteriormente. Mas afinal, o que cada um desses componentes realmente significa? E o que você precisa considerar para garantir que sua política de recrutamento seja bem-sucedida? Vamos explorar esses pilares em detalhes.

1. Filosofia de Contratação

Como o próprio nome sugere, a filosofia de contratação reflete o propósito, os valores e a visão que orientam sua empresa. Ou seja, não se trata de só definir como sua empresa se posiciona no mercado, mas também como ela deseja ser vista pelos candidatos. 

Aqui, você deve descrever o perfil do candidato ideal: quais competências técnicas, comportamentais e culturais ele precisa ter? Além disso, é importante estabelecer onde e como buscar esses candidatos, garantindo diversidade e equidade em todas as etapas do processo. 

A filosofia de contratação também deve considerar o papel que os recrutadores e gerentes de contratação desempenham, assegurando que todos estejam alinhados com os valores da empresa na hora de tomar decisões de seleção.

2. Procedimentos de Recrutamento

Outro ponto-chave é definir os procedimentos, a base operacional da sua política de contratação. Documentar cada etapa do processo, desde a pré-seleção até a integração do novo colaborador, é essencial para garantir consistência e eficiência. 

Isso inclui alinhar expectativas com o gerente de contratação, definir como a busca e a triagem de candidatos serão realizadas e especificar como as negociações de remuneração ocorrerão. Além disso, é fundamental identificar as ferramentas e tecnologias de recrutamento que serão utilizadas para otimizar cada fase do processo.

3. Padrões de Contratação

Os padrões de contratação, por sua vez, garantem que o processo de seleção seja conduzido de forma justa, transparente e em conformidade com as leis trabalhistas.

Esse pilar aborda como o RH pode combater preconceitos, promover entrevistas justas e proteger os dados dos candidatos. Também estabelece diretrizes claras sobre como conduzir as seleções, garantindo que as práticas de contratação estejam alinhadas com a política de diversidade e inclusão da empresa

4. Visão de Contratação

Por fim, a visão de contratação é o ponto final que conecta todos os pilares anteriores à direção estratégica da empresa. O foco, nesse caso, está em articular claramente onde a equipe de recrutamento se encaixa nos objetivos maiores da organização e como suas atividades contribuem para o sucesso a longo prazo. 

É essencial que a visão de contratação esteja alinhada às metas corporativas, mostrando como a atração e a retenção de talentos certos são fundamentais para o crescimento sustentável. Ao compreender essa visão, tanto recrutadores como gerentes terão clareza sobre seus papéis e responsabilidades dentro desse processo estratégico.

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